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05 de jun. de 2025 às 00:00  •  4 min de leitura
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SUSPENDA A AGENDA: O DIAGNÓSTICO DE LARISSA MANOELA REVELA A DURA REALIDADE DE MILHÕES DE MULHERES!
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SUSPENDA A AGENDA: O DIAGNÓSTICO DE LARISSA MANOELA REVELA A DURA REALIDADE DE MILHÕES DE MULHERES!


Endometriose e Ovário Policístico: Quando a Intimidade da Saúde Feminina se Torna um Campo de Batalha Silencioso.

A atriz Larissa Manoela, com sua voz potente e alcance nacional, trouxe à tona um tema que, apesar de afetar milhões de mulheres, ainda permanece envolto em desinformação e estigma: a Endometriose e a Síndrome do Ovário Policístico. Sua revelação, feita em setembro de 2022, chocou muitos, mas ecoou profundamente na vida de incontáveis outras que enfrentam desafios semelhantes. Aos 24 anos, a artista que em breve retorna à televisão na novela "Êta Mundo Melhor!", continuação de "Êta Mundo Bom!" (2016), demonstrou a importância de se falar abertamente sobre condições que comprometem a qualidade de vida.

"Através de um ultrassom detalhado, eu descobri que, além de Endometriose, tenho também Ovário Policístico. Não é fácil ser mulher. O diagnóstico positivo assusta e, confesso, dá uma desestabilizada. Mas estou certa de que vou encontrar o melhor tratamento para ambas as doenças!", relatou Larissa

Para desvendar os meandros dessas condições ginecológicas e entender os desafios enfrentados pela atriz, a Dra. Janifer Trizi, Dermatologista do Instituto Trizi, concedeu uma entrevista esclarecedora à Caras. A Médica explicou que a Endometriose é uma condição inflamatória e crônica, onde o tecido endometrial, que normalmente reveste o útero, cresce fora dele. "É uma condição inflamatória e crônica, em que o tecido endometrial — camada que reveste o útero internamente — cresce fora do útero, geralmente nos ovários, trompas, intestino, bexiga e até em outras regiões fora da pelve, como pulmão e diafragma", detalhou a Dra. Janifer Trizi.


Os sintomas da Endometriose são variados e, muitas vezes, incapacitantes, interferindo drasticamente na rotina das pacientes. "Dor pélvica crônica, alterações intestinais e urinárias durante a menstruação, infertilidade, fadiga, náuseas e distensão abdominal. E há ainda mulheres que não sentem nada, o que dificulta o diagnóstico", afirmou a Dra. Janifer Trizi. Ela também ressaltou a importância do acompanhamento ginecológico para o diagnóstico precoce ou descarte dessas doenças que afetam a saúde feminina.


Apesar dos avanços na Medicina, a Dra. Janifer Trizi alerta: "Não existe cura definitiva, mas há tratamentos eficazes". O tratamento da Endometriose pode incluir cirurgia, mas a Dermatologista salienta que essa opção geralmente é considerada quando o tratamento clínico com medicamentos não apresenta os resultados esperados. O foco principal é a diminuição da predominância estrogênica, que pode ser alcançada com a administração de progesterona micronizada e gestrinona. O tratamento também envolve o uso de analgésicos e anti-inflamatórios para controle da dor. Além disso, a mudança no estilo de vida, com alimentação adequada, prática de exercícios físicos e Fisioterapia pélvica, é crucial. "O mais importante é diminuir a predominância estrogênica por meio da administração de progesterona micronizada — bioidêntica — nas dosagens de 100 mg, associada à gestrinona, que é antiestrogênica e tem leve função progestínica; analgésicos e anti-inflamatórios também são associados. Por vezes, a cirurgia ablativa é necessária. E, principalmente, é fundamental a mudança no estilo de vida, com alimentação adequada, prática de exercícios e fisioterapia pélvica. Apoio psicológico também é muito importante", concluiu a Dra. Janifer Trizi (Caras).



Como Acessar o Tratamento para Endometriose e Ovário Policístico pelo SUS:

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece suporte para o diagnóstico e tratamento da Endometriose e da Síndrome do Ovário Policístico. O primeiro passo é procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência. Lá, um Clínico Geral ou Ginecologista poderá realizar uma consulta inicial e solicitar exames para investigação. Se houver a necessidade de exames mais específicos, como ultrassom transvaginal ou ressonância magnética, o encaminhamento será feito via regulação do SUS para clínicas ou hospitais especializados. O tratamento, seja ele medicamentoso ou cirúrgico, também é disponibilizado pela rede pública de saúde, de acordo com a avaliação médica e a disponibilidade dos serviços.



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Foto: Reprodução






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