A menopausa, um marco biológico inevitável na vida de toda mulher, frequentemente gera dúvidas e discussões, tanto entre pacientes quanto entre profissionais da Saúde. A idade em que ocorre essa transição não é fixa, e entender suas nuances é crucial para um acompanhamento adequado e uma melhor qualidade de vida. Geralmente, a menopausa se manifesta entre os 45 e 55 anos, sendo a média brasileira por volta dos 50 anos, de acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO).

A transição para a menopausa é marcada pela diminuição progressiva da produção dos hormônios estrogênio e progesterona pelos ovários, culminando no fim da ovulação e, consequentemente, da menstruação. Esse período, que antecede a menopausa propriamente dita, é conhecido como Perimenopausa e pode durar de alguns meses a vários anos, apresentando sintomas como ondas de calor, alterações de humor, insônia e irregularidades menstruais.

Para um acompanhamento personalizado e diagnóstico preciso, consulte um Médico.

É importante ressaltar que a idade da menopausa pode ser influenciada por diversos fatores, incluindo genética, estilo de vida, tabagismo e histórico de algumas doenças. Mulheres que fumam, por exemplo, tendem a entrar na menopausa mais cedo, geralmente um ou dois anos antes, conforme estudos publicados no American Journal of Epidemiology.

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Em casos mais raros, algumas mulheres podem experimentar a Menopausa Precoce, que ocorre antes dos 40 anos. Essa condição pode ser resultado de fatores genéticos, doenças autoimunes, tratamentos como quimioterapia ou radioterapia, ou cirurgias que envolvam a remoção dos ovários. O diagnóstico de Menopausa Precoce requer uma investigação detalhada e o acompanhamento de um Ginecologista.

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Apesar de ser um processo natural, a menopausa pode trazer desafios significativos para a qualidade de vida da mulher. Sintomas como atrofia vaginal, diminuição da libido, osteoporose e aumento do risco de doenças cardiovasculares são comuns. O tratamento e o manejo desses sintomas podem envolver terapia de reposição hormonal, mudanças no estilo de vida, como a prática de exercícios físicos e uma alimentação balanceada orientada por um profissional de Nutrição.

Se você busca uma abordagem complementar para o bem-estar durante a menopausa, explore as opções de Psicologia e Psicanálise.

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Mulheres que buscam acompanhamento para a menopausa através do Sistema Único de Saúde (SUS) podem iniciar o processo em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). O primeiro passo é procurar o posto de saúde mais próximo de sua residência para agendar uma consulta com um Médico Clínico Geral ou Ginecologista. Na consulta, o profissional fará uma avaliação inicial, solicitará exames se necessário e, se julgar pertinente, encaminhará a paciente para atendimento especializado com um Ginecologista ou outros profissionais de Saúde. Os exames laboratoriais, como dosagens hormonais, também podem ser solicitados e realizados pela rede pública. Em casos que necessitem de tratamento específico ou terapia de reposição hormonal, o acompanhamento será feito pelo Ginecologista da rede SUS.

A menopausa, portanto, é um período de transformação que exige atenção e cuidado. O diálogo aberto com profissionais de Saúde é fundamental para que cada mulher possa vivenciar essa fase com saúde e bem-estar, desmistificando a ideia de que a menopausa é o fim, e sim um novo começo.

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