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O lançamento das primeiras canetas emagrecedoras "genéricas" no Brasil deve "sacudir" o mercado! Descubra como a EMS está prestes a transformar o acesso a tratamentos para Obesidade e Diabetes com preços que cabem no seu bolso!

A EMS, uma das maiores Farmacêuticas do Brasil, está prestes a causar um impacto significativo no mercado de medicamentos para Obesidade e Diabetes. Em agosto, a empresa fará sua entrada definitiva no mercado de canetas de liraglutida com o lançamento do Olire (para Obesidade) e do Lirux (para controle de Diabetes). Ambos os medicamentos são baseados em liraglutida e foram aprovados pela Anvisa em dezembro, conforme informações do NeoFeed.

A expectativa da Farmacêutica é ambiciosa: gerar uma receita de R$ 100 milhões com esses lançamentos. Marcus Sanchez, vice-presidente da EMS, revelou a projeção: "Nosso desejo é de que as canetas emagrecedoras representem 25% do faturamento da companhia dois anos após os lançamentos". Para se ter uma ideia do potencial, a receita prevista para 2025 pela Farmacêutica é de R$ 10 bilhões, o que significa que, em 2027, a expectativa é que os novos produtos contribuam com cerca de R$ 2,5 bilhões.

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Atualmente, o Saxenda, da Novo Nordisk, é o medicamento de referência para o princípio ativo liraglutida. Uma caixa com três canetas é comercializada por volta de R$ 780. A grande novidade é que a versão similar da EMS será vendida por um preço 20% menor, algo em torno de R$ 630, tornando o tratamento mais acessível a um número maior de pacientes.

Além do mercado nacional, a EMS também tem planos de exportar sua liraglutida para os Estados Unidos, por meio de uma parceria com uma distribuidora norte-americana. A projeção internacional é ainda mais audaciosa: "A gente prevê que, por lá, a gente consiga alcançar US$ 1 bilhão (R$ 5,5 bilhões) nos próximos dois anos somente com essas canetas", afirma Marcus Sanchez.

Canetas de Liraglutida: O Primeiro Passo em um Mercado Bilionário

As duas canetas de liraglutida marcam a entrada da EMS no promissor mercado de moléculas análogas de GLP-1, que atualmente movimenta cerca de R$ 3,3 bilhões no Brasil. O próximo grande passo da Farmacêutica será o lançamento de um genérico do Ozempic, medicamento à base de semaglutida da Novo Nordisk, previsto para o segundo semestre de 2026.

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Outras Farmacêuticas brasileiras, como Biomm e Cimed, também demonstraram interesse em conquistar uma fatia desse mercado bilionário, com planos de comercializar um genérico do princípio ativo em breve.

Farmacêutica prevê 500 mil canetas vendidas em um ano

Para atender à demanda inicial, a EMS produziu 100 mil canetas, divididas igualmente entre Lirux e Olire. A meta é fabricar mais de 250 mil unidades até o final do ano, e a expectativa da Farmacêutica é vender 500 mil canetas em um ano.

Laboratório também reforça aposta em medicamentos injetáveis

Em abril, a EMS anunciou a compra do portfólio de medicamentos injetáveis da Fresenius Kabi no Brasil. Essa negociação incluiu também uma planta fabril em Anápolis (GO) e um centro de distribuição em Goiânia (GO). Embora os valores envolvidos no acordo não tenham sido divulgados, estimativas internas da Farmacêutica apontam para uma receita adicional de R$ 150 milhões em 2025, com a expectativa de que os ganhos com essa categoria dobrem nos 12 meses seguintes à operação. Isso demonstra a forte aposta da EMS na expansão de seu portfólio de medicamentos.

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